PIECES OF THE PUZZLE
Alguém acendeu a luz, agredindo nossos olhos. Agora estava
tudo iluminado. Depois de o clarão passar, olhei para o lado e vi um homem
parado a uns cinco metros de distancia olhando para mim e para Matthew, que
estava quase colado em mim. Morri de vergonha e me desaproximei. Matt fez o
mesmo e limpou a garganta.
-Oque estão fazendo aqui? – O homem perguntou.
-Eu achei a sua chave e eu e minha irmã viemos aqui para
devolve-la – Matthew mentiu.
-Irmã, né? Sei... – O funcionário respondeu com um sorriso
malicioso. Matt ficou calado. - Bom,
obrigado por devolver a chave e agora já
podem ir embora.
-Nenhuma recompensa pelo nosso ato de caridade? – Matthew brincou.
-Não adianta me enganar que eu sei que vocês já andaram
abrindo umas caixas aí – O homem respondeu e nós rimos.
-Obrigada – Falei e fomos caminhando em direção à saída.
Saímos rindo da loja e demos de cara com a rua deserta. Estava
gostando daquilo. Queria mais.
-Oque vamos fazer agora?
-Humm... Então você quer mais... Você gostou! Eu sou um
gênio, né? – Ele se gabou.
-É tão gênio que esqueceu até de colocar as calças, né? –
Fiz uma pegadinha.
-Que?! – Ele olhou assustado para as pernas rapidamente,
logo viu que era uma pegadinha e revirou os olhos – Ahh.
-O que podemos fazer? - Perguntei.
-Andar?
-Que?
-Que?
-Vamos andar pela cidade. Está vazia e... sei lá... pode ser legal.
-Sim.
Começamos a andar pela calçada, debaixo dos postes de luz, vendo as vitrines das lojas. Só havia nós naquela rua que deserta parecia imensa. Puxei assunto.
-Bom, você me disse que havia vindo para se apresentar "direito" e até agora não o fez.
-Bem lembrado - Começou - Então, meu nome é Matthew. Matthew Reed.
-Prazer "Matt". Meu nome é Amanda Pettit. E... Reed não devia ser o meu sobrenome? - Ri - É porque, que eu saiba, "Reed" significa "aquele de cabelos vermelhos".
-Você tem razão... Devíamos casar par eu te dar meu sobrenome - Ele brincou, nós dois rimos e ele continuou - Eu sou seu vizinho, não nasci aqui, moro aqui há uns cinco anos, prefiro doce do que salgado, matemática do que as outras matérias, prefiro o diferente do que o normal, o louco do que o racional... Humm... Falta alguma coisa?
-Ta, agora é a minha vez - Falei - Humm... Temos umas coisas em comum e umas divergências. Eu sou sua vizinha, não nasci aqui, moro aqui há uns cinco dias, prefiro o doce do que o salgado, ciências do que as outras matérias, prefiro o diferente do que o normal e o louco do que o racional.
Nós dois sorrimos, mas o sorriso dele se desmanchou de repente. Notei isso e achei estranho ele pedir silencio.
-O que houve? - Eu perguntei, sem entender nada.
-Shhh - Ele fez sinal de silencio colocando o dedo na frente da boca.
-Matthew! O que está acontecendo? - Perguntei mais nervosa.
-Escute. Tem mais alguém aqui.
Havia uma parte da rua que dava origem a um beco sem saída e eu finalmente captei os sons. O barulho vinha desse beco. Eram risadas fora do controle e latidos de um filhote de cachorro. O cão parecia chorar. Senti alguns pingos de chuva caindo sobre meus ombros. Me arrepiei ao pensar em oque eles poderiam estar fazendo com o pobre filhote. Eu cresci vendo minha mãe ajudando os animais e nós somos protetoras deles desde sempre, então eu não aceitava qualquer tipo de mal-tratos com qualquer tipo de animal, desde um elefante até um... Sei lá oque, não importava quem estava maltratando que bicho, era inaceitável.
Minha expressão foi tomada pelo pavor. Matt se virou para ver como eu estava e viu minha reação. Ele entendeu tudo. Matthew fez um gesto para nos aproximarmos do beco para ver se era mesmo oque nós estávamos pensando. Toquei a mão dele e demos as mãos, as quais Matt olhou e em seguida olhou para mim e fez assentiu com a cabeça perguntando com os olhos se eu estava pronta e eu assenti de volta. Nós aproximamos mais e mais, até chegarmos na frente do beco completamente escuro, tapando a saída.
No beco, estavam uns caras completamente bêbados, com garrafas nas mãos, rindo enquanto chutavam o cachorrinho que estava encolhido no canto com algumas manchas de sangue na parede. Cobri a mão com a boca para esconder o quanto eu estava... incrédula. Um sujeito nos notou e chamou a atenção dos parceiros para nos observarem também. Os quatro parar de chutar o cachorro que mais se arrastava para sair de lá, sem forças.
-O que o casal veio fazer? Não é meio perigoso para sair da cama agora, garota? Pois vejo que você está de pijama - Um garoto de regata, que deixava a mostra os braços musculosos, me provocou.
-Pare - Matt mandou.
-Não falei nada demais a sua namorada - Falou, sínico.
-Nós não... Nós não somos namorados - Matthew falou de cabeça baixa.
-Ahh não, é? Então você não vai ligar se eu... - O garoto de regata chegou mais perto de mim e beijou meu pescoço, para depois completar a frase e me beijar mais vezes até chegar ao ouvido - Fizer isso.
-SAI! - Gritei e o empurrei com força.
-SAIAM DAQUI, ESTÃO ME OUVINDO? - Matt pegou um dos garotos pelo colarinho com raiva, para depois fazer o mesmo com o outro garoto.
-Você devia ficar na sua - Disse o cara de regata e empurrou Matt para trás com uma mão.
Os caras deram uma última olhada para trás e foram embora. Eu e Matthew nos olhamos e nos abraçamos, aliviados.
-O cachorro! - Lembrei.
Corri em direção àquele canto onde o filhote estava. O cão estava assustado e tentava fugir de mim quando eu tentava o pegar, mas ele não ia muito longe do jeito que ele estava fraco. Peguei ele no colo e olhei os ferimentos. Não dava para ver quase nada naquela escuridão, mas o reflexo da luz mostrava algumas manchas de sangue no pelo marrom claro do filhote. Ele era pequeno, como um filhote de labrador, talvez até fosse um. Comecei a andar em direção a Matthew com o cachorro nos braços.
-Como que ele está? - Matt perguntou.
-Mal. Precisamos fazer alguma coisa.
-Veterinário nenhum deve estar aberto agora.
-Não. Vamos ter que fazer alguma coisa nós mesmos. Tem curativos em casa?
-Acho que tem alguma coisa. Meu irmão sempre tem machucados.
-Você tem um irmão?
-Err... Tenho. Ele é um ano mais velho.
-E por que ele sempre tem machucados?
-Eu não sei direito, acho que é do skate dele.
-Ahh sim.
-Vamos - Matt disse e começamos a caminhar, dessa vez não correr e eu com o cão no colo.
Chegamos na rua da nossa casa e por fim na casa de Matthew. Ele pegou a chave do bolso, destrancou e abriu a porta. Me deixou passar na sua frente e entrou, para depois trancar a porta novamente e dizer:
-A casa é sua.
-Sim.
Começamos a andar pela calçada, debaixo dos postes de luz, vendo as vitrines das lojas. Só havia nós naquela rua que deserta parecia imensa. Puxei assunto.
-Bom, você me disse que havia vindo para se apresentar "direito" e até agora não o fez.
-Bem lembrado - Começou - Então, meu nome é Matthew. Matthew Reed.
-Prazer "Matt". Meu nome é Amanda Pettit. E... Reed não devia ser o meu sobrenome? - Ri - É porque, que eu saiba, "Reed" significa "aquele de cabelos vermelhos".
-Você tem razão... Devíamos casar par eu te dar meu sobrenome - Ele brincou, nós dois rimos e ele continuou - Eu sou seu vizinho, não nasci aqui, moro aqui há uns cinco anos, prefiro doce do que salgado, matemática do que as outras matérias, prefiro o diferente do que o normal, o louco do que o racional... Humm... Falta alguma coisa?
-Ta, agora é a minha vez - Falei - Humm... Temos umas coisas em comum e umas divergências. Eu sou sua vizinha, não nasci aqui, moro aqui há uns cinco dias, prefiro o doce do que o salgado, ciências do que as outras matérias, prefiro o diferente do que o normal e o louco do que o racional.
Nós dois sorrimos, mas o sorriso dele se desmanchou de repente. Notei isso e achei estranho ele pedir silencio.
-O que houve? - Eu perguntei, sem entender nada.
-Shhh - Ele fez sinal de silencio colocando o dedo na frente da boca.
-Matthew! O que está acontecendo? - Perguntei mais nervosa.
-Escute. Tem mais alguém aqui.
Havia uma parte da rua que dava origem a um beco sem saída e eu finalmente captei os sons. O barulho vinha desse beco. Eram risadas fora do controle e latidos de um filhote de cachorro. O cão parecia chorar. Senti alguns pingos de chuva caindo sobre meus ombros. Me arrepiei ao pensar em oque eles poderiam estar fazendo com o pobre filhote. Eu cresci vendo minha mãe ajudando os animais e nós somos protetoras deles desde sempre, então eu não aceitava qualquer tipo de mal-tratos com qualquer tipo de animal, desde um elefante até um... Sei lá oque, não importava quem estava maltratando que bicho, era inaceitável.
Minha expressão foi tomada pelo pavor. Matt se virou para ver como eu estava e viu minha reação. Ele entendeu tudo. Matthew fez um gesto para nos aproximarmos do beco para ver se era mesmo oque nós estávamos pensando. Toquei a mão dele e demos as mãos, as quais Matt olhou e em seguida olhou para mim e fez assentiu com a cabeça perguntando com os olhos se eu estava pronta e eu assenti de volta. Nós aproximamos mais e mais, até chegarmos na frente do beco completamente escuro, tapando a saída.
No beco, estavam uns caras completamente bêbados, com garrafas nas mãos, rindo enquanto chutavam o cachorrinho que estava encolhido no canto com algumas manchas de sangue na parede. Cobri a mão com a boca para esconder o quanto eu estava... incrédula. Um sujeito nos notou e chamou a atenção dos parceiros para nos observarem também. Os quatro parar de chutar o cachorro que mais se arrastava para sair de lá, sem forças.
-O que o casal veio fazer? Não é meio perigoso para sair da cama agora, garota? Pois vejo que você está de pijama - Um garoto de regata, que deixava a mostra os braços musculosos, me provocou.
-Pare - Matt mandou.
-Não falei nada demais a sua namorada - Falou, sínico.
-Nós não... Nós não somos namorados - Matthew falou de cabeça baixa.
-Ahh não, é? Então você não vai ligar se eu... - O garoto de regata chegou mais perto de mim e beijou meu pescoço, para depois completar a frase e me beijar mais vezes até chegar ao ouvido - Fizer isso.
-SAI! - Gritei e o empurrei com força.
-SAIAM DAQUI, ESTÃO ME OUVINDO? - Matt pegou um dos garotos pelo colarinho com raiva, para depois fazer o mesmo com o outro garoto.
-Você devia ficar na sua - Disse o cara de regata e empurrou Matt para trás com uma mão.
Os caras deram uma última olhada para trás e foram embora. Eu e Matthew nos olhamos e nos abraçamos, aliviados.
-O cachorro! - Lembrei.
Corri em direção àquele canto onde o filhote estava. O cão estava assustado e tentava fugir de mim quando eu tentava o pegar, mas ele não ia muito longe do jeito que ele estava fraco. Peguei ele no colo e olhei os ferimentos. Não dava para ver quase nada naquela escuridão, mas o reflexo da luz mostrava algumas manchas de sangue no pelo marrom claro do filhote. Ele era pequeno, como um filhote de labrador, talvez até fosse um. Comecei a andar em direção a Matthew com o cachorro nos braços.
-Como que ele está? - Matt perguntou.
-Mal. Precisamos fazer alguma coisa.
-Veterinário nenhum deve estar aberto agora.
-Não. Vamos ter que fazer alguma coisa nós mesmos. Tem curativos em casa?
-Acho que tem alguma coisa. Meu irmão sempre tem machucados.
-Você tem um irmão?
-Err... Tenho. Ele é um ano mais velho.
-E por que ele sempre tem machucados?
-Eu não sei direito, acho que é do skate dele.
-Ahh sim.
-Vamos - Matt disse e começamos a caminhar, dessa vez não correr e eu com o cão no colo.
Chegamos na rua da nossa casa e por fim na casa de Matthew. Ele pegou a chave do bolso, destrancou e abriu a porta. Me deixou passar na sua frente e entrou, para depois trancar a porta novamente e dizer:
-A casa é sua.
CONTINUA
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Oi gente !! Então primeiramente bem-vindos ao novidades !! E agora o assunto > comentários ! Bem uma coisa que eu amo é gente que comenta (#amo) Bem mas tive que colocar essas regrinhas , pois tava tendo uns comentários muito sem noção !! Então vamos lá :
-Explicar as frases com duplo sentido
-Sem xingamentos com as autoras
-Pode falar mal (faze o que ) mas sem exageros
ps : todos os comentários são respondidos , e cada autora tem um jeito diferente de responder !
Então é isso !
-IsabelaB