Pieces Of The Puzzle - 1x15 - Descalça e fugitiva

By Unknown - 20:22:00


Anteriormente em Pieces Of The Puzzle: Amanda chegou em casa e viu seu irmão caçula, Gabe, sentado no sofá assistindo TV, pegou a pipoca e sentou com ele. Vieram os comerciais e um deles falava sobre um museu da história de Beaumont, a cidade onde eles moram. Nisso, Mandy lembrou que tinha tarefa de história para amanhã e subiu para pesquisar. Chegou no escritória e ligou o notebook. Viu que estava muito chato pesquisar apena sobre a história da cidade, então decidiu pesquisar algo mais interessante. Colocou no Google "Lenda de Jacques Beaumont e criaturas encapuzadas". Entrou em vários sites, que explicava quem era Jacques e dizia que suspeitava-se que as criaturas não queriam que ninguém soubesse sobre o seu "mundo escondido", mas Jacques sabia. Porém o site contava que ninguém sabe oque tem nesse mundo que os seres encapuzados não querem que ninguém saiba. Furiosa por não saber, Amanda foi tomar banho e depois foi vestir seu pijama (um shorts curtinho com uma camiseta branca com detalhes rendados em azul na manga e na gola). Saindo do quarto ela ouviu um barulho e voltou para conferir oque era, pois se repetia várias vezes. Então uma perna começou a sair de trás da cortina, até o ser se mostrar para ela.

PIECES OF THE PUZZLE

Dei um suspiro forte e rápido, me assustei muito naquela hora, meu corpo tremeu, fechei os olhos e coloquei a mão no peito, mas foi uma sensação muito boa, pois eu estava aliviada em ver Matthew ali. Comecei a rir. E ele também.

-Você me assustou muito, sabia? - Falei.
-Ahh mas foi engraçado, você tem que admitir - Ele falou.

Parei de rir quando eu me lembrei o motivo que havia me trazido de volta para o meu quarto.

-Mas... O que você está fazendo aqui? E... Como você subiu?
-Pois é... - Ele começou a se explicar - Eu vi que a luz estava acesa e... Sei lá... Desde que aconteceu aquilo no colégio, bem, só nos conhecemos a partir daí, então eu queria me apresentar... direito.
-E a segunda pergunta?
-Err... Qual? Ahh sim, como eu subi? Então, os tijolos da sua casa são bem largos e dá para escalar. Mole mole pra alguém assaltar sua casa, viu? - Ele brincou e eu ri.
-Ou talvez eles não sejam tão prendados como você - dei um sorriso de canto.

Ele me olhou profundamente nos olhos e eu fiz o mesmo com ele, senti que a respiração dele acelerou, assim como a minha, mas eu acabei com aquele momento um pouco tenso dando-lhe as costas. Passamos uns cinco esquisitos segundos em silencio até que Matt falou:

-Ta com fome?
-Humm... - Me virei para ele - Um pouco, por que?
-Vem comigo.

Ele pegou rapidamente minha mão, deu alguns passos rápidos e sentou na soleira da janela com os pés para fora. Me arrepiei de medo.

-Não! Sem chance! - Falei, firme.
-Ahh vamos lá! - Ele insistiu.
-Eu não vou descer pela janela de jeito nenhum!
-Se você cair, vai no máximo quebrar um braço - Ele brincou e eu revirei os olhos - Sério, vai dar tudo certo.
-Certeza?
-Absoluta.
-Se eu morrer eu te mato!
-Yes! - Ele comemorou por ter conseguido me convencer.

Ele mudou de posição e colocou uma das mãos em um tijolo e a outra na soleira da janela, preparado para começar a descer.

-Eu vou primeiro e você vai logo depois.
-Ta.

Ele descia e eu roía as unhas com medo de qualquer um de nós cair. Até que Matthew chegou na metade da parede.

-Pode vir! - Gritou

"Ai Meu Deus!" Pensei. Respirei fundo e sentei na janela. Olhei para o chão, quase fiquei tonta. Mudei lentamente de posição. Cada passo me dava um arrepio. Desci o primeiro tijolo, e depois outro e outro, pra mim parecia que eu já havia descido a muralha da China... mas tinha uns cinco centímetros até a janela. Continuei meu caminho, até que eu errei o tijolo e meu pé deslisou.

-AI MEU DEUS, MATTHEW! - Gritei.

Vi ele olhar rapidamente em minha direção. Mas depois ele relaxou, assim como eu, pois nós dois havíamos percebido que havia sido só um susto. Pra mim um susto enorme. De tijolo em tijolo cheguei lá em baixo. Pareciam kilometros, mas eram apenas alguns metros. Olhei para com as mãos nos joelhos, eu estava cansada. Ele me olhou segurando o riso.

-O que é? Foi difícil sabia? - Falei e ele riu.

Ele olhou para os dois lados, pegou na minha mão e começou a correr comigo.

-Vamos - ele disse.

Saímos da rua que era um pouco escura por ter poucos postes de iluminação e chegamos no cetro da cidade. A rua era toda iluminada pelos vários postes, mas estava totalmente deserta, claro era feriado de Páscoa, ninguém iria querer ficar em uma cidade pequena quando se pode viajar. Não havia quase nenhum carro passando e os que passavam por lá cruzavam a rua lentamente, ao contrário de nós, que cortávamos as ruas correndo. Mas em qualquer lugar que ele fosse me levar, não importa o qual, eu estava de pijama e descalça!

-Matthew, pare - falei recuperando o fôlego - eu estou muito cansada.
-Estamos quase chegando.
-Eu estou de pijama!
-Não importa.

Ele me puxou novamente pela mão. Corremos de novo. Olhei para os meus pés descalços enquanto eu a gente corria. Estavam imundos, oque já era de se esperar. Matt vestia uma calça meio cinza escuro e uma camiseta branca, ele parecia tão...

-Chegamos - Ele disse interrompendo meus pensamentos.

Quando ele disso, nossos passos ficaram mais lentos até pararmos em frente à uma loja de doces que estava fechada. Era tudo tão... mágico. Tinha doces que eu nem pensei que existia. Soltei da mão dele para cobrir minha boca que estava aberta, de tão surpresa que eu estava. Vi ele olhar para a mão que eu havia acabado de soltar, acho que ele não esperava por aquilo.

-Matthew! Isso é... incrível! - Falei.
-E o melhor é que está aberta... - Falou.
-Não, está fechada, olha ali - Falei apontando para a porta.
-Aberta para nós - ele falou com um sorriso de canto e sacou uma chave do bolso.
-Ai Meu Deus! - Falei, animada - Mas, espera aí, o que você está fazendo com essa chave?
-Ontem eu estava saindo de algum lugar e vi que eles estava fechando a loja. Até que o funcionário que trancou a porta foi colocar a chave no bolso, mas a chave caiu e ele não viu. Eu estava um pouco longe dele e até chegar lá para avisá-lo ele já havia entrado no carro e saído. Então estou com ela até agora.
-Que sorte! - Comecei a rir de tão boa que era a situação.
-Vamos entrar?
-Agora!

Começamos a contornar a loja, pois iríamos entrar pelos fundos. Eu olhei para ele e coloquei o dedo na boca e disse "Shhh!" para fazer silencio, ele riu. Chegamos e ele destrancou a porta. Nosso olhar se cruzou e Matt empurrou a porta, que se abriu mostrando o paraíso que era o depósito. Não poderíamos entrar na loja em si devido ao sistema de segurança que iria complicar tudo e eu não poderia imaginar algo melhor que aquele depósito. Nosso olhar se cruzou novamente. Meus olhos o perguntavam "Podemos comer?" e o sorriso dele disse "Sim".

Corremos para as caixas fechadas empilhadas uma das outras. Eu abria uma, ele abria outra e nossos olhos se iluminavam com tantos tipos diferente de chocolate. Abri uma das caixas e vi doces em barras. Peguei um, abri e o devorei, fazia tempo que eu não comia esse tipo de coisa. Olhei para Matt e joguei minha cabeça para trás rindo, ele fez o mesmo. Bem... quase o mesmo. Ele desmanchou o sorriso e apontou em silencio para a porta. Também parei de rir na mesma hora. Havia alguém chegando. Mas era quase duas horas da manhã, por que viriam para loja agora?

-Droga! - Matthew cochichou para si mesmo.

Escutamos o barulho da porta sendo destrancada e aberta com ruídos. Estávamos em um lugar onde quem estivesse na porta não poderia nos ver, mas que se chegasse mais perto estaríamos perdidos.

-E agora? - Cochichei de volta.
-Venha até aqui devagar - Ele falou.

Matt estava a uma distancia de uns 4 metros de mim, pouca coisa. Comecei a andar contando os passos, o mais silencioso que eu podia, mas não foi o suficiente, eu já devia esperar pelo que estava por vir: Eu chutei um caixa.

-Quem está aí? Falou o funcionário.

Pronto. Estraguei tudo. Continuei meu caminho, tentando olhar por onde eu andava, oque era um pouco difícil, pois não tinha luz. Cheguei até Matt.

-Venha caminhando atrás de mim. Vamos sair daqui.

Ele me deu a mão e foi caminhando na minha frente. Não sei oque acontecia, mas eu sempre sentia um arrepio quando ele pegava na minha mão, eu... gostava.

-Desculpa, Mandy - Ele cochichou, sem parar de andar.

Demorei uns segundos para responder. Pedir desculpa? Eu havia amado aquilo, apesar de tudo oque estava acontecendo naquele momento.

-As pessoas não se desculpam por dar um presente a alguém - cochichei.

Eu não havia parado o nosso percurso para diz-lhe aquilo, mas depois dessa frase, ele parou e virou-se para mim. Passou a mão nos meus cabelos bagunçados pela correria e as deslisou até acariciar minhas bochechas. Mesmo estando escuro, a luz da lua nos iluminava através das janelas no alto da parede. Olhei para seu rosto perfeito e passei a mão pelos seus cabelos loiros refletidos pela luz. Estávamos tão perto um do outro, conseguia sentir nossos corações batendo no mesmo rimo rápido. Minha respiração estava acelerada. Ele segurou meu rosto com as duas mãos e o puxou para mais perto até que...



CONTINUA










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0 comentarios

Oi gente !! Então primeiramente bem-vindos ao novidades !! E agora o assunto > comentários ! Bem uma coisa que eu amo é gente que comenta (#amo) Bem mas tive que colocar essas regrinhas , pois tava tendo uns comentários muito sem noção !! Então vamos lá :

-Explicar as frases com duplo sentido
-Sem xingamentos com as autoras
-Pode falar mal (faze o que ) mas sem exageros


ps : todos os comentários são respondidos , e cada autora tem um jeito diferente de responder !

Então é isso !

-IsabelaB